domingo, 24 de abril de 2011

Inscrição para a Obmep 2011


As provas da 1ª fase da 7ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) serão no dia 16 de agosto. Todos os alunos matriculados em escolas públicas (municipais, estaduais e federais) podem participar. No entanto, a inscrição deve ser feita pelas escolas (e não pelos próprios alunos) no site www.obmep.org.br. No ato da inscrição, as escolas devem indicar quantos alunos participarão da 1ª Fase, de acordo com os níveis de participação: Nível 1 - estudantes de 6º e 7º anos do Ensino Fundamental; Nível 2 - estudantes de 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e Nível 3 - estudantes do Ensino Médio.
A Obmep teve sua primeira edição em 2005 e vem desde então crescendo a cada ano (números da competição em http://www.obmep.org.br/obmep_em_numeros.html). O objetivo principal da competição, realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) com o apoio Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e promovida pelos ministérios da Educação (MEC) e da Ciência e Tecnologia (MCT), é propiciar a criação de um ambiente estimulante para o estudo da Matemática entre alunos e professores de todo o País.

Fases da Obmep 2011
1ª Fase (16/8/2011): Aplicação da prova objetiva, com 20 questões, em cada escola inscrita. A correção é feita pelos professores das próprias escolas, a partir das instruções e gabaritos elaborados pela Obmep.
2ª Fase (22/10/2011): Aplicação da prova discursiva (com seis a oito questões) em centros de aplicação indicados pela Obmep. Participam dessa Fase apenas 5% dos alunos de cada escola, em cada Nível, com melhor pontuação na 1ª Fase.
Premiação - A lista dos premiados será divulgada em 15 de dezembro, sendo que os critérios para as premiações são detalhados no Regulamento da Obmep, disponível no site www.obmep.org.br.
(Ascom Obmep)

sábado, 23 de abril de 2011

Minha nada mole vida....

Como lidar com um ateu

Mapa interativo da Filosofia Antiga

Trazemos hoje a sugestão de um mapa interativo contendo boa parte dos filosófos antigos da Grécia.




 Clique no mapa para utilizá-lo no site orginal.


Antologia de Textos Filosóficos

O Site www.diaadia.pr.gov.br disponibiliza uma Antologia de textos filosóficos.

 

 A Antologia é composta de vinte e dois textos ou excertos de textos de filósofos clássicos e um texto de filósofo brasileiro, escolhidos por sua relevância para os estudantes do nível médio. Os textos selecionados são precedidos por introduções redigidas por professores universitários especialistas nos filósofos escolhidos. Essas introduções apresentam três componentes. O primeiro componente traz conteúdos de cunho biográfico, histórico e bibliográfico dos filósofos. O segundo trata das possibilidades de interpretação e problematização dos textos, em função das exigências e expectativas do ensino de Filosofia no nível médio. O terceiro apresenta indicações de leituras das principais obras dos filósofos, traduzidas para a língua portuguesa, bem como os principais comentadores e eventuais sites qualificados. A Antologia também disponibiliza aos leitores um índice remissivo com os principais conceitos, filósofos, termos e correntes filosóficas.

Essa Antologia de Textos Filosóficos integra um conjunto de ações do Departamento de Educação Básica (DEB) da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), planejadas e desenvolvidas para o retorno da disciplina de Filosofia. Dentre as diversas políticas desenvolvidas e executadas destacam-se os concursos públicos para contratação de professores de Filosofia, a Diretriz Curricular para o Ensino de Filosofia, a aquisição da Biblioteca do Professor com títulos específicos e atualizados de Filosofia, o Programa de Formação Continuada dos Profissionais da Educação, do qual faz parte o Projeto Folhas, o Livro Didático Público de Filosofia e a Antologia de Textos Filosóficos, que além dos objetivos preconizados no projeto, concretizou uma articulação promissora entre o ensino médio e o ensino superior.

O desejo é que esse livro desafie professores e estudantes ao filosofar, às leituras e releituras, ao saudável confronto das posições e ideias, aos debates racionais e bem fundamentados, afinal, um texto é clássico somente enquanto permanece vivo e instigante, enquanto nos convida à interlocução e pode ser reinterpretado.



Baixe o arquivo da Antologia na íntegra
CAPA

ANTOLOGIA NA ÍNTEGRA


Fonte: http://www.diaadia.pr.gov.br/deb/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=113

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Filosoraptor ataca novamente!


 Um bom site para consulta e downloads de livros é o  www.diaadiaeducacao.pr.gov.br .

 Confira o link
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/mydownloads_12/index.php

LIVROS DIDÁTICOS PÚBLICOS

O Governo do Paraná disponibiliza livros didáticos de diversas disciplinas. Os textos disponibilizados poderão ser lidos on-line ou impressos e seu conteúdo utilizado em sala de aula.


Livros Didáticos


Arte
Biologia
Educação Física
Física
Filosofia
Geografia
História
Língua Portuguesa e Literatura
Língua Estrangeira Moderna
Matemática
Química
Sociologia

Para visualizar o livro basta clicar sobre o nome da disciplina ou imagem. 


Fonte: http://www.diaadia.pr.gov.br/projetofolhas/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=12




















Coleção Explorando o Ensino

O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), dá continuidade à distribuição da Coleção Explorando o Ensino. Em 2011, a coleção teve sua abrangência ampliada para toda a educação básica, privilegiando também os professores dos anos iniciais do ensino fundamental com seis volumes – Língua Portuguesa, Literatura, Matemática, Ciências, Geografia e História – além da seqüência ao atendimento a professores do ensino médio, com os volumes de Sociologia, Filosofia e Espanhol. Esses nove volumes estarão chegando às escolas públicas municipais, estaduais, federais e do Distrito Federal e também para as secretarias estaduais e municipais de educação no início do 2° semestre letivo de 2011.

Planejada em 2004, a coleção era direcionada aos professores dos anos finais do ensino fundamental e ensino médio. Entre 2004 a 2006 foram encaminhados oito volumes – Matemática, Química, Biologia, Física e Geografia: O Mar no Espaço Geográfico Brasileiro. Em 2009, foram cinco volumes – Antártica, O Brasil e o Meio Ambiente Antártico, Astronomia, Astronáutica e Mudanças Climáticas.

Essa coleção tem como objetivo apoiar o trabalho dos professores em sala de aula, oferecendo-lhes um material científico-pedagógico que contemple a fundamentação teórica e metodológica e proponha reflexões nas áreas de conhecimento das etapas de ensino da educação básica e, ainda, sugerir novas formas de abordar o conhecimento em sala de aula, contribuindo para a formação continuada e permanente do professor.

Informações ou esclarecimentos complementares podem ser obtidos na Secretaria de Educação Básica, por meio do endereço eletrônico cogeam@mec.gov.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .

Volumes de 2011











Acesse os volumes anteriores:

1. Matemática:
Volume 1: | Parte 1 | Parte 2 | Parte 3 | Parte 4 | Parte 5 | Parte 6
Volume 2: | Parte 1 | Parte 2 | Parte 3 | Parte 4
Volume 3:| Parte 1.1 | Parte 1.2 | Parte 2 | Parte 3 | Parte 4 e 5 | Parte 6

2. Química: Volume 4 | Volume 5

3. Biologia: Volume único

4. Física: Volume único



6. Meio Ambiente - Antártica:

Antártica Volume 9 | Antática Volume 10, parte 1 | Antártica Volume 10, parte 2 |

7.Astronomia: Volume 11

8. Astronáutica: Volume 12


9. Mudanças Climáticas: Volume 13

FONTE: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12314:colecao-explorando-o-ensino&catid=281:colecao-explorando-o-ensino&Itemid=632

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Notícias sobre a Educação

Haddad defende valorização de professores em plano 

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (13), durante audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo, que considera crucial a valorização dos professores no Plano Nacional de Educação (PNE).
"Nós tivemos a coragem de fixar uma meta de formação dos docentes com responsabilidade do Estado. O professor tem direito à formação continuada", disse.
Entre as 20 metas estabelecidas pelo plano, 4 se referem à formação e à remuneração do magistério. A Câmara dos Deputados instalou nesta quarta-feira (13) uma comissão especial para a análise do PNE, que deve ser votado no segundo semestre.
O ministro destacou a aprovação do piso nacional dos professores mas lembrou que o salário médio no ensino equivale a 60% da remuneração média de outros profissionais com formação superior. "Se nós quisermos valorizar a educação no País, não temos como dissociar o debate dos trabalhadores da educação", disse.
Na avaliação de Haddad, a questão salarial é um dos principais motivos para o déficit de professores na rede educacional, uma vez que, segundo ele, 277 mil docentes são formados todos os anos, número que seria suficiente para suprir a demanda nas escolas públicas.
"O número de licenciados cresce sistematicamente, mas esses profissionais são muito disputados pelo mercado de trabalho", disse. "A escola precisa ser atraente do ponto de vista da remuneração. Sem isso, não existe mágica, não vamos prosperar", acrescentou.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=316223&modulo=964
  
Piso nacional de professores terá impacto de R$ 1,8 bi

Cálculos divulgados nesta quinta-feira (07) pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostram que será de R$ 1,8 bilhão o impacto do piso salarial nacional dos professores da educação básica nas folhas de pagamento dos municípios.
Na quarta-feira (06), o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) impôs uma derrota a Estados e municípios ao concluir que o piso nacional é constitucional.
Pela decisão, nenhum professor poderá ganhar menos do que R$ 1.187,97. Essa deverá ser a base do salário. O valor poderá ser aumentado por meio do recebimento de acréscimos e benefícios.
Conforme a CNM, o custo poderá ser ainda maior nas contas das prefeituras se o piso tiver como base valores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), conforme recomenda a Advocacia Geral da União (AGU).
Por esse cálculo, o piso deveria ser de R$ 1.239,27, o que representaria um gasto extra de R$ 2,3 bilhões.O estudo ressalta que há o risco de o impacto se tornar maior.
O Supremo ainda terá de decidir, provavelmente na próxima semana, se é válido ou não um dispositivo segundo o qual o professor deve passar dois terços da jornada dentro de sala de aula e o restante do tempo deve ser consumido com atividades de planejamento e aperfeiçoamento profissional.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=315756&modulo=964

Plano de Educação deve ser votado até setembro

O Plano Nacional de Educação (PNE) deve ser votado até setembro, disse nesta quarta-feira (13) o deputado Gastão Vieira (PMDB-MA), presidente da comissão especial criada para tratar do assunto na Câmara.
Encaminhado pelo Palácio do Planalto ao Congresso no final do ano passado, o projeto de lei tem dez diretrizes e 20 metas para melhorar a qualidade do ensino no decênio 2011-2020.
Entre as principais propostas estão a valorização do magistério, a ampliação do investimento público até atingir 7% do Produto Interno Bruto (PIB) e o aumento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
"Vamos chamar especialistas, os movimentos sociais, os Estados, o ministro Fernando Haddad, todos para discutir o texto", afirmou Vieira.
Entidades já elaboraram mais de 130 sugestões ao projeto de lei, como a elevação do investimento público em educação dos atuais 5% para 10% do PIB até 2020 e a destinação de 50% dos recursos do Fundo Social do pré-sal para a área.
O objetivo é tornar o plano mais ambicioso e encurtar os prazos de algumas das metas estabelecidas pelo Executivo.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=316220&modulo=964
 

Número de formados triplica em 10 anos, diz Haddad

O número de estudantes formados por ano na educação superior é o triplo do que se formava há 10 anos, disse nesta segunda-feira (11) o ministro da Educação, Fernando Haddad, em Natal. Hoje são 950 mil contra os 350 mil de 10 anos atrás, segundo Haddad.
De acordo com o ministro, "ampliamos a proporção de estudantes por função docente e investimos em inovações pedagógicas como os bacharelados interdisciplinares, entre outras ações", defendeu.
O ministro está na capital potiguar para inaugurar instalações do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado. Na Universidade Federal do Rio Grande Norte (UFRN), ele deu palestra.
Haddad disse ainda que o desenvolvimento da região Nordeste passa pela geração de mão de obra qualificada e pelo desenvolvimento de projetos de resgate da enorme dívida que o País tem com a região.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=315989&modulo=964

Ensino médio noturno pode ficar mais longo

O ensino médio noturno pode durar mais tempo. Se as novas diretrizes para essa etapa da educação básica forem aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) quarta-feira (06), o aluno que estuda à noite poderá ficar de um semestre até um ano a mais na escola. A ideia é que ele tenha menos horas de aula por dia, com a possibilidade até mesmo de explorar recursos de educação à distância no currículo.
A proposta é uma das que compõem o documento que pretende flexibilizar o currículo do ensino médio, trazendo a escola para dentro da rotina do aluno e, assim, tornando-a atraente. Com isso, o conselho quer valorizar o projeto político-pedagógico e a identidade de cada escola.
O ensino médio é hoje a etapa mais problemática da educação brasileira. Além de boa parte dos alunos apresentar baixo desempenho escolar, o ensino médio enfrenta uma evasão crônica. Dados de 2009 mostram que 32,8% dos brasileiros entre 18 e 24 anos abandonaram os estudos antes de completar o terceiro ano.
“No caso do ensino médio noturno, sabemos que é difícil manter o aluno quatro horas por dia na escola, pois muitos chegam atrasados do trabalho e saem antes do fim da aula. Por isso, flexibilizar essa grade é importante”, afirma José Fernandes de Lima, relator das diretrizes e membro da Câmara de Educação Básica do CNE. “Isso dará ao aluno a possibilidade de concluir essa etapa em três anos e meio, quatro anos ou até mais.” Hoje, o ensino médio dura três anos.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=315455&modulo=964

domingo, 10 de abril de 2011

Veja como funcionam as olimpíadas de conhecimento do país

Muitas das competições brasileiras selecionam para torneios internacionais. História do Brasil e Língua Portuguesa são exemplos em humanas. Conheça algumas delas:

Olimpíada Brasileira de Matemática
Nível de ensino: Do 6º ano do ensino fundamental à graduação
Como funciona: Tem três fases de junho a outubro
Inscrições: Devem ser feitas pelas escolas até 30/4
Seleciona para olimpíadas internacionais?: Sim
Prêmios: medalhas, livros, menções honrosas, participação em semana olímpica de treinamento e aulas intensivas
Participantes em 2010: 350 mil
Site: www.obm.org.br/opencms









Olimpíada Brasileira de Física
Nível de ensino: Do 9º ano do ensino fundamental ao ensino médio
Como funciona: Tem três fases de maio a outubro. A primeira ocorre na própria escola e as outras duas em locais determinados pelos organizadores
Inscrições: Devem ser feitas pelas escolas até 12/5
Seleciona para olimpíadas internacionais?: Sim
Prêmios: medalhas e menções honrosas
Participantes em 2010: 200 mil
Site: www.sbf1.sbfisica.org.br/olimpiadas

Olimpíada Brasileira de Química
Nível de ensino: médio e tecnológico
Como funciona: Tem duas etapas. A primeira tem três fases e vai até novembro. A segunda etapa seleciona estudantes para competições no exterior, que ocorrem no primeiro semestre do ano seguinte
Inscrições: Devem ser feitas pelas escolas até 10 dias antes do início
Seleciona para olimpíadas internacionais?: Sim
Prêmios: nomes dos primeiros colocados na galeria de honra da competição. Os dez de maior destaque são convocados para participar de curso de aprofundamento e excelência para poder representar o país no exterior
Participantes em 2010: 165 mil
Site: www.obq.ufc.br/obqIndex.htm

Olimpíada Brasileira de Biologia
Nível de ensino: ensino médio
Como funciona: Tem três fases de abril a junho
Inscrições: Estão encerradas
Seleciona para olimpíadas internacionais?: Sim
Prêmios: medalhas
Participantes em 2010: 15 mil
Site: www.anbiojovem.org.br/obb

Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica
Nível de ensino: Do 1º ano do ensino fundamental ao ensino médio
Como funciona: Tem uma única fase e é realizada na própria escola em 13/5
Inscrições: Estão encerradas
Seleciona para olimpíadas internacionais?: Sim
Prêmios: certificados, medalhas, viagens e preparação para olimpíadas internacionais
Participantes em 2010: 786 mil
Site: http://www.oba.org.br/site/index.php

Olimpíada Brasileira de Robótica
Nível de ensino: fundamental, médio e técnico até 19 anos
Como funciona: Tem provas teóricas e práticas
Inscrições: Devem ser feitas pelas escolas até 3/6
Seleciona para olimpíadas internacionais?: Sim
Prêmios: medalhas, certificados, cursos gratuitos de robótica, apoio para participação na fase final e apoio para participar de competição internacional
Participantes em 2010: 30 mil
Site: www.obr.org.br

Olimpíada Brasileira de Informática
Nível de ensino: fundamental e médio
Como funciona: tem provas teóricas e atividades de programação
Inscrições: Estão encerradas
Seleciona para olimpíadas internacionais?: Sim
Prêmios: certificados de participação, medalhas e curso de programação para os melhores
Participantes em 2010: 23 mil
Site: http://olimpiada.ic.unicamp.br/

Olimpíada Nacional em História do Brasil
Nível de ensino: Do 8º ano do ensino fundamental ao ensino médio
Como funciona: Tem provas teóricas feitas pela internet. A última fase é presencial
Inscrições: Devem ser feitas por um professor. Começam em maio
Seleciona para olimpíadas internacionais?: Não
Prêmios: medalhas e certificados de participação
Participantes em 2010: 40 mil
Site: http://www.mc.unicamp.br/2-olimpiada/

Olimpíada de Língua Portuguesa
Nível: Professores do quarto ano do ensino fundamental ao ensino médio
Como funciona: A escola seleciona textos dos alunos do professor inscrito. Depois há seleção municipal e estadual até chegar à semifinal e à final nacional
Inscrições: Devem ser feitas pelo professor. A próxima ocorre em 2012
Seleciona para olimpíadas internacionais?: Não
Prêmios: medalhas, livros, computadores, impressoras, aparelhos de som, placas e laboratórios para a escola e cursos para os professores
Participantes em 2010: 239 mil professores
Site: https://ww2.itau.com.br/itausocial/olimpiadas2010/web/site/

Fonte: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/04/veja-como-funcionam-olimpiadas-de-conhecimento-do-pais.html

Logos da olimpiadas: Web

sábado, 9 de abril de 2011

Necessidade de qualificar

Entre os principais fatores apontados como causas das deficiências do ensino público no País, figura a falta de qualificação dos professores, exatamente no campo das disciplinas que eles ensinam. O último censo escolar revelou que apenas um entre quatro professores de Física é formado na área, enquanto em Química a proporção é de um terço. No Brasil, ocorre uma bem maior ênfase nos aspectos genéricos do ensino do que na preocupação de fornecer melhores níveis de preparo em setores específicos.

Pelo próprio conhecimento rarefeito em relação à matéria ministrada, boa parte dos professores, inclusive desestimulados por baixos salários, não se encontra em condições de transmitir aos estudantes um nível de conhecimentos em parâmetros desejáveis. Mesmo com certa experiência adquirida na prática, isso não é suficiente para suprir os requisitos básicos que só um efetivo sistema de aprendizado pedagógico pode proporcionar.

Uma das sugestões para que esse quadro de carência se reverta é apontada por especialistas na área educacional: a necessidade de os futuros professores passarem por testes que lhes avaliem os conhecimentos sobre a matéria escolhida e possam aferir seu preparo, de modo mais abrangente, para o exercício da docência. Vários países adotam esse critério para assegurar básicos padrões de qualidade ao Magistério. Em alguns deles, também vigora a prática da certificação teórica em estágios probatórios, nos quais o futuro mestre precisa mostrar suas aptidões, antes do recebimento definitivo de seus diplomas.

Segundo pesquisa, apenas 8% dos professores das grandes cidades brasileiras afirmam haver entrado por acaso na profissão. Do total pesquisado, 78% declararam sentir orgulho de ser mestre. Tais dados contribuem para reforçar a tese de que o problema maior reside na necessidade de uma mudança quanto à formação de professores advindos de universidades públicas, cujo território por vezes parece até mesmo ser temido pelo Estado, quando a questão se prende à adoção de medidas mais eficazes de aperfeiçoamento.

Em paralelo, tem persistido crônico descaso quanto à verdadeira importância da educação no processo do desenvolvimento, tema somente abordado retoricamente no início de cada planejamento governamental, mas depois geralmente destituído de sua imprescindível prioridade, quase sempre sob alegações circunstanciais ou, mesmo, por pura e injustificável omissão. Um dos detalhes fundamentais, em relação ao procedimento das almejadas reformas no ensino público, seria conscientizar, junto aos mestres, sobre a necessidade de trazer a realidade objetiva da vida cotidiana para as salas de aula, sem subestimar a do processo teórico, mas, também, sem atribuir-lhe relevância exagerada.

Os jovens não deveriam ser apenas transformados em repositórios vivos de um amontoado de teorias, embora transmitidas por exímios professores em suas áreas de ensino, porém, do mesmo modo, precisam ser estimulados a confrontar esse aprendizado estático com a realidade prática dentro da qual ele lhes possa ser útil e produtivo.

FONTE: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=954610

São muitas emoções...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Deputados debatem sobre a aprovação do piso dos professores

“Atrocidade” foi o termo usado para definir a postura do governador do Estado, Cid Gomes (PSB), diante do questionamento a aspectos da lei que cria o piso salarial para professores. O mote foi a derrubada de parte da ação impetrada por cinco governadores, dentre eles, o do Ceará, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na última quarta-feira, 6.

Ontem, durante sessão na Assembleia Legislativa, o opositor Heitor Férrer (PDT) disse o “imbróglio” criado pelos líderes dos Executivos estaduais teria sido uma “maldade contra os professores do país inteiro”.

“O que me admira é que o governo de Cid questionou essa matéria, mas canta em verso e prosa as finanças do Estado”, afirmou. “Um governo que tem sido próspero, exemplar, macular-se com um questionamento que jamais poderia ter recebido a assinatura do governador?”, criticou.

O deputado Heitor Férrer (PDT) elogiou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o piso salarial dos professores da rede pública de ensino.
O deputado se referia à ação de inconstitucionalidade (Adin) que discutia parte da Lei Nacional do Piso do Magistério, apresentada em 2008, pelos governadores do Ceará, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Enquanto as entidades sindicais defendiam valor de R$ 950 como o vencimento básico da categoria, sem gratificações e outros extras, os chefes de Governo propunham que o termo “piso” fosse interpretado como a remuneração mínima incluindo os benefícios. Eles justificavam que estados e municípios não teriam recursos suficientes para assumir tal gasto.

Defesa
Quem saiu de imediato em defesa do governador foi um parlamentar que se diz de oposição: Fernando Hugo (PSDB). “Estou o lado do governador Cid Gomes. E olha que eu não sou líder do Governo. Estou numa posição de livre pensamento”, defendeu.



“Estou o lado do governador Cid Gomes", disse o PSDBista Fernando Hugo.
Fernando Hugo disse temer a contratação de um número de professores maior do que o Estado possa arcar. “Mas quem sou eu para falar em nome do governador se ele nem me recebe”, cutucou.

Juntou-se ao tucano o petista Antônio Carlos (PT), líder do Governo, na defesa de Cid. “De fato, muitos municípios não vão ter a menor condição de pagar o piso. Vamos ver como as prefeituras vão responder a isso”, afirmou.

Deputado Antonio Carlos (PT), que já foi professor, questionou a lei .
O STF ainda avaliará o questionamento à parte da Lei que reserva um terço da carga horária para atividades fora da sala de aula. Os governadores argumentam que fere a autonomia dos estados.

Fonte: http://www.opovo.com.br/app/opovo/politica/2011/04/08/noticiapoliticajornal,2123109/petista-e-tucano-defendem-cid-das-criticas-de-heitor.shtml


http://www.heitorferrer.com.br/noticias.asp?cod=4354

quinta-feira, 7 de abril de 2011

I Encontro de Blogueiros no Ceará

Grandes nomes do cenário jornalístico e político participarão como palestrantes do I Encontro de Blogueiros e Mídias Socias no Ceará, nos dias 28 e 29 de maio. O Marco Regulatório, liberdade de imprensa, banda larga, mídias alternativas, blogs, twitter, fecebook, orkut, Sistemas e mídias digitais, Mídia converncional e outros temas farão parte de debates do evento.

Paulo Henrique Amorim, Franklin Martins, Luiza Erundina, Geórgia Pinheiro, Rachel Marques e Plínio Bortoloti







O Centro de Estudos da Mídia Alternativa “Barão de Itararé” – núcleo Ceará e Revista Nordeste 21 promoverão nos dias 28 e 29 de maio, I ENCONTRO DE BLOGUEIROS PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA MÍDIA. Local: Centro Urbano de Cultura, Ciência, Esporte e Arte (CUCA), em Fortaleza. O tema principal será o Marco Regulatório da Mídia.

Observação: O evento é aberto à blogueiros, tuiteiros, usuários de redes sociais da internet e internautas interessados no debate sobre a democratização da comunicação. Quando você for se inscrever, informe seu nome e endereço completos, telefones, idade, profissão, e caso tenha blog, twitter, orkut, facebook ou outras mídias sociais, também. Queremos saber como você tomou conhecimento do I Encontro de Blogueiros e Mídias Sociais no Ceará. As inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas pelo e-mail blogdadilma13@gmail.comEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou pelo fone: 85-96207430(TIM) falar com o Daniel.

Para se inscrever, serão necessários os seguintes dados:
* Nome/nicknane, profissão, * E-mail * Endereço do blog *Twitter ou outra rede social, caso participe. Preencha com a URL completa * Telefone *Endereço residencial/Cidade/Estado

Como chegar ao CUCA Che Guevara(Centro Urbano de Cultura, Ciência, Esporte e Arte) de ônibus:
Endereço: Avenida Presidente Castelo Branco, 6417 – Barra do Ceará – Fortaleza – CE
052. Grande Circular II (Papicu-Papicu)
070. CUCA Barra/Parangaba/Centro (Barra do Ceará-Parangaba)
101. Beira Rio (Bairro-Centro)
942. Antônio Bezerra/Barra do Ceará (Antônio Bezerra-Barra Ceará)

Fonte: http://www.apeoc.org.br/cursos/3039-i-encontro-de-blogueiros-no-ceara--inscricoes-gratuitas.html

Piso Nacional do Magistério é Constitucional


Em sessão das mais polêmicas, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou, hoje, 06/04/2011, o mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4167, ajuizada em outubro de 2008 pelos governadores de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará para contestar dispositivos da Lei nº 11.738/2008, que instituiu o piso nacional e a jornada de trabalho dos professores de ensino básico das escolas públicas brasileiras.
O Relator , Ministro Joaquim Barbosa, inicialmente votou pela Constitucionalidade parcial da Lei, ou seja, pelo piso enquanto vencimento inicial de Carreira e pela inconstitucionalidade, quanto a pelo menos 1/3 da carga horária para horas atividades (extra classe). Foi seguido pelas Ministras Ellen Gracie e Cármem Lúcia. No decorrer da sessão plenária, o Ministro Relator, mudou seu voto para declarar a Constitucionalidade integral da referida Lei.
Os Ministros Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello e o Ministro Aiyres Brito votaram pela Constitucionalidade integral da Lei, ou seja, improcedência total da Adin.
Votaram no sentido de manutenção da medida cautelar os Ministros Gilmar Mendes e Marcos Aurélio, significa que votaram contra a Lei do Piso do Magistério.
No cômputo geral o STF julgou improcedente a Adin, ou seja, por maioria, os ministros declararam a constitucionalidade da Lei 11.738/2008, na parte que regulamenta o piso nacional - vencimento básico - para os professores da educação básica da rede pública.
A constitucionalidade do parágrafo 4º do artigo 2º, que determina o cumprimento de no máximo 2/3 da carga horária do magistério em atividades de sala de aula, ainda será analisada pela Corte. Parte dos ministros considerou que há invasão da competência legislativa dos entes federativos (estados e municípios) e, portanto, violação do pacto federativo previsto na Constituição. Com isso, não se chegou ao quorum necessário de seis votos para a declaração de constitucionalidade ou inconstitucionalidade da norma.

Fonte: http://apeoc.org.br/piso-salarial/3046-piso-nacional-do-magisterio-e-constitucional-.html

Agora, conheça quem são os Ministros do Supremo que votaram a decisão judicial sobre a lei do piso:

O relator do caso, ministro Joaquim Barbosa
O relator do caso, ministro Joaquim Barbosa, defendeu que o piso se refere ao salário básico, sem vantagens ou benefícios e disse que a lei não oferece risco à autonomia dos estados. Barbosa afirmou que os estados tiveram tempo para se adaptar à regra.

“Não me comove, não me sensibiliza nem um pouco argumentos de ordens orçamentárias. O que me sensibiliza é a questão da desigualdade intrínseca que está envolvida. Duvido que não haja um grande número de categorias de servidores, que não esta, que tenha rendimentos de pelo menos 10, 12, até 15 vezes mais que esse piso”, disse o ministro.

Também votaram a favor da manutenção do piso os ministros Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Ellen Gracie, Celso de Mello e Ayres Britto.

Ricardo Lewandowski







Cármen Lúcia

Luiz Fux ironizou os colegas que argumetaram contra a implantação do piso: “Como a lei é boa, não vamos aplicar”.
Ellen Gracie: faltou o seu voto para definir a carga horária
Celso de Mello: “Sou filho de professores. Vivi sempre nesse ambiente. E tenho acompanhado, desde então, essa jornada terrível que os professores da rede escolar enfrentam, sempre sendo marginalizados no processo de conquistas sociais”.
Ayres Britto
Votaram contra a lei que fixa o piso salarial, os ministros Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello:

Gilmar Mendes
Marco Aurélio Mello: Ele sugeriu a suspensão do julgamento, proposta rejeitada pelos demais integrantes da Corte.

O ministro Cezar Peluso,  não votou ainda:

Cezar Peluso, Presidente da Corte
O ministro Dias Toffoli se declarou impedido, pois na época da aceitação da ADIN pelo STF, era Advogado-Geral da União e defendia a causa do piso.


O ministro Dias Toffoli se declarou impedido
Ainda falta definir a constitucionalidade do dispositivo sobre a distribuição da carga horária( 2/3 de trabalho em sala de aula, 1/3 para atividades extra-classe, como planejamento, por exemplo).

Ouça aqui: A primeira parte do julgamento da Ação de Inconstitucionalidade 4167 contra piso salarial dos profissionais do magistério público da educação básica. 

 http://www.radiojustica.jus.br/radiojustica/noticia!visualizarNoticia.action?entity.id=176455#





terça-feira, 5 de abril de 2011

Deserção no magistério

A crise na escola pública se amplia com a deserção de professores, como vem ocorrendo com os últimos mestres concursados pelo Estado, dos quais 20% já desistiram da profissão. As causas para tanto são as mais variadas, indo da baixa remuneração, à violência interna e externa ao ambiente escolar, a falta de equipamentos e materiais didáticos atualizados, de motivação por parte do alunado e o desencanto com o sistema de ensino e aprendizagem.

O recente homicídio perpetrado contra um jovem de 19 anos nas dependências do Colégio Polivalente Modelo de Fortaleza, no Conjunto Prefeito José Walter, mostra como avança o nível de violência na rede pública. A vítima não era aluno do estabelecimento da periferia da cidade. Sentiu-se perseguido por dois supostos traficantes de drogas e procurou refúgio dentro do colégio estadual, sendo abatido sem piedade, contra o qual foram disparados sete tiros de pistola.

Pela manifestação dos policiais deslocados para apurar a ocorrência, o crime tem características de acerto de contas por dívidas de droga, à semelhança de centenas de outras mortes com idêntica motivação. A forma de cobrança praticada no submundo das drogas é sumária, portanto, sem direito de defesa, e se expande num crescendo preocupante, exigindo seu enfrentamento pelo poder público.

Nestes tempos conturbados, a escola se transformou no ambiente por excelência para a projeção dos conflitos familiares, das patologias sociais e das resistências ao processo de aprendizagem. O primeiro embaraço diz respeito ao cumprimento das normas de convivência em grupo, sendo a noção de ordem muito pouco assimilada. Sem ordem não há disciplina. Sem disciplina a educação formal se revela nula.

Por isso, a apuração do rendimento escolar vem-se transformando em foco de divergência entre mestres e alunos, gerando descontentamentos, ameaças de agressões e represálias dos estudantes contra os professores. Especialmente no ensino médio, o conteúdo programático não corresponde nem às necessidades dos educandos, nem às exigências do mercado de trabalho para o qual eles convergem.

Além desses desencontros, há, igualmente, falha na gestão pública, registrando-se inúmeros episódios de escolas beneficiadas com computadores nunca instalados por falta de rede energética adequada, de instrutores habilitados e de inclusão dessa prática educativa na programação curricular. Os equipamentos estão sendo ultrapassados pela velocidade registrada no mercado da informática sem qualquer uso.

A ação direta de inconstitucionalidade promovida contra o piso salarial do magistério desencadeou, entre os professores, a desesperança pela valorização profissional preconizada pelo Fundeb. Até a nova sistemática de remuneração da categoria, intentada pelo Estado, produziu efeito contrário, aumentando o clima de desestímulo.

A desistência da carreira é apenas um indicativo desse universo de questões pontuais. O mais difícil tem sido fazer a mocidade optar pelos livros, elegendo o conhecimento como ferramenta para a ascensão social. O desafio é gigantesco.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=958862

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Violência e baixos salários afastam professores novatos

Longe vão os tempos em que professor era uma profissão valorizada. Hoje, a carreira está depreciada e sem atrativos. Com isso, muitos dos recém-concursados desistem de ensinar antes mesmo de assumir o cargo. Eles pedem adiamento da posse ou largam a profissão de vez. No Ceará, dos 4 mil aprovados no concurso de 2009 para a rede estadual de ensino, 20% desistiram, segundo o Sindicato dos Professores e Servidores do Estado do Ceará (Apeoc).

Os docentes novatos perdem o interesse por causa das péssimas condições de trabalho (salas lotadas, por exemplo), a violência na sala de aula, os baixos salários, extensa jornada de trabalho, a falta de incentivo ao profissional e as condições físicas das escolas. Um número preocupante dos que assumem abandonam antes de completar o estágio probatório.

O problema vai mais longe porque não são apenas os recém-concursados que desistem ou reduzem a carga horária, mas professores veteranos. Muitos são obrigados a pedir a aposentadoria antecipadamente por causa de problemas de saúde, resultado do grande estresse a que são submetidos.

Conforme o psicólogo Álvaro Rebouças, a profissão exige muitas responsabilidades. “A carga de trabalho é excessiva o que faz com que os profissionais desenvolvam uma reação desencadeada pela rotina de trabalho”. O estresse continuado resulta na síndrome de Burnout, causada por circunstâncias relativas às atividades profissionais, ocasionando sintomas físicos, comportamentais, afetivos e cognitivos. As pessoas passam a ter aversão ao trabalho. “O problema é que o educador tem de responder à demanda dos alunos, dos pais e da instituição. Essa cobrança afeta a saúde”.

A saída apontada por Álvaro Rebouças é que os professores priorizem atividades que dão prazer e que tenham perspectivas de crescimento real para que possam suportar os problemas da carreira.

Para o presidente do sindicato Apeoc, Anísio Melo, a juventude não se sente mais atraída pela profissão. “E os veteranos perdem a magia de ensinar”.

Os baixos salários pesam muito na decisão de deixar a carreira. De acordo com Anísio Melo, os professores novatos do Ceará são os que possuem os mais baixos salários. “Temos um pagamento de R$ 1.400 por 40 horas/aula”. Além disso, eles não tiveram a readequação do plano de cargos e carreiras.

Para o presidente do sindicato, se o Governo do Estado atendesse às reivindicações seria uma forma de estancar a sangria de professores que é um problema grave. “Caso o Governo não sinalize com o plano, o índice de desistências vai aumentar”, alerta.

A consequência é sentida pela educação no Estado que fica comprometida pela falta de docentes. “Estamos caminhando para a possibilidade de um apagão no que tange o número de professores aptos para a sala de aula”, frisa Anísio Melo.
Luciana Matos (nome fictício) era professora concursada da Prefeitura de Fortaleza desde 2001 e desistiu da profissão. Hoje, ela está locada em outro órgão municipal. Luciana foi ameaçada de morte por um aluno de 11 anos de idade numa unidade escolar na Serrinha, um dos bairros mais complicado da Capital em termos de violência.

É difícil lidar com alunos
A maior dificuldade enfrentada pelos professores é lidar com os alunos. É difícil controlar o ambiente da sala de aula, sobretudo quando há um excesso de estudantes com um perfil de aluno de escola pública que vem de uma situação social complicada. Este tipo de estudante sofre violência em casa e está acostumado com essa linguagem, por isso acabam agredindo os professores.

Os educadores se sentem sós. O apoio dado pela equipe pedagógica, quando existe, é pequeno. Ela está preocupada com as questões burocráticas da escola. Uma queixa grande dos professores é que, muitas vezes, o curso de formação em pedagogia é muito teórico. Talvez eles chegassem nas escolas mais preparados para enfrentar certas situações se houvesse aulas práticas. Os pais de estudantes de instituições públicas têm uma relação de ausência com as escolas. Muitos alunos relatam o consumo de drogas e bebidas pelos pais que não entendem para que serve a educação. Eles veem a unidade escolar como um depósito de aluno que são atraídos pela merenda escolar e pelo Bolsa Família. Isso tudo é um pouco resultado da universalização do ensino que obriga as pessoas estarem nas escolas. A consequência é que aumentou o universo de crianças sem apoio psíquico dentro das instituições de ensino. Isso dificulta o processo educacional.

Mais do que a questão salarial, são os conflitos sociais que levam muitos professores a desistirem da profissão. Esse é um problema maior que o professor. É de desestruturação familiar. A escola em tempo integral é uma saída a medida que a criança vai ter outro ponto de referência, que não a família. Além disso, o investimento no professor e na aproximação dos pais com a escola são possíveis soluções. Está cada vez mais difícil encontrar pessoas que queiram ensinar. O Governo precisa incentivar o gosto pela sala de aula.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=958089

domingo, 3 de abril de 2011

Educação responsável

Pedagogos e estudiosos do panorama educacional no Brasil consideram um desafio promissor as propostas do novo Plano Nacional de Educação (PNE) para o período 2011-2020 que se encontra em tramitação no Congresso Nacional. Os principais itens do novo planejamento enfocam a evolução da educação infantil, o aumento gradual dos investimentos no setor e, sobretudo, os tão reivindicados processos de qualificação e valorização da carreira de professor. O primeiro PNE, elaborado para o decênio 2001-2010, era falho na sua própria essência e, também, quanto à capacidade concreta de viabilização, principalmente ao determinar que 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do País deveriam ser destinados à educação, exigência que foi alvo de veto sumário do então presidente Fernando Henrique Cardoso, no exercício do seu segundo mandato e às voltas com uma séria crise na economia nacional.

Na realidade, o primeiro PNE era tido por analistas como bastante complicado e de difícil execução, com suas 295 metas, geralmente confusas e difíceis de serem aplicadas na prática. O novo Plano Nacional de Educação inclui apenas 20 metas, o que facilitará, de modo sensível, sua compreensão e a consequente viabilização das normas nele contidas, inclusive no tocante à atribuição de responsabilidade dentro do decorrer do processo.

Dentre os compromissos assumidos, estão a manutenção de 50% das crianças de 0 a 3 anos de idade em creches; o crescimento da média do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e o aumento dos investimentos no setor da educação, atualmente em torno de 5% do PIB. Um detalhe fundamental para o êxito do PNE programado para o próximo decênio reside nas suas metas voltadas para a melhoria na carreira e nos salários do profissional da educação. Pretende-se formar 50% de professores do setor básico com pós-graduação e assegurar planos de carreira condizentes com as aspirações dos integrantes do magistério. Após ser validado pelo Congresso, o PNE exigirá que todos os sistemas tenham dois anos para organizar planos de carreira apresentando salários compatíveis com o nível de escolaridade que lhes seja correspondente.

Há um consenso, já bastante estratificado, de que as evoluções pretendidas para a carreira de docente são essenciais para a conquista de um sensível salto de qualidade no nível da educação nacional. Somente através de um sólido respaldo de valorização profissional do mestre, no qual também se insere um contexto de condições ideais para o exercício do seu trabalho, o Brasil caminhará para superar incômodo problema.

Para alcançar esse estágio de importância em seu desenvolvimento, também muito se espera da futura Lei de Responsabilidade Educacional, também enviada ao Congresso, a qual terá a finalidade de obter, no campo do ensino público as mesmas respostas positivas conseguidas através da Lei de Responsabilidade Fiscal, que concorreu, de maneira indiscutível, para emprestar maior visibilidade e transparência à área da administração. São marcos que, certamente, contarão pontos positivos para o futuro do Brasil.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=957929

Concessão de bolsas aumenta até 52% em três anos no Ceará

Em três anos, o número de bolsas de doutorado concedidas pela Fundação cearense de Pesquisa (Funcap) aumentou 52%, passando de 206, em 2008, para 315, em 2011. No mesmo período, o total de bolsas de mestrado aumentou 15% – em 2008 foram distribuídas 206 bolsas dessa modalidade e, em 2011, 607.


Os dados mostram que a concessão de bolsas para programas stricto sensu acompanhou o ritmo de crescimento da produção acadêmica e da formação de pesquisadores no Ceará.

Segundo levantamento realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (Capes), um dos principais órgãos de fomento à formação acadêmica do País, em 2010 foram formados, no Estado, 227 doutores e 1.069 mestres – um crescimento de de 53,3% para o doutorado e 36,3% para o mestrado, em relação a 2007.

Esse aumento foi acompanhado da elevação no número de artigos publicados em revistas científicas internacionais indexadas,  que foi de aproximadamente 60%, passando de 670, em 2007, para 1.050, em 2010.


Em 2007, a Funcap aplicou R$ 13,16 milhões em bolsas. Em 2008, o valor subiu para R$ 15,56 milhões. Em 2009, foram R$ 16,69 milhões. Em 2010 foram R$ 19,51 milhões.

Fonte: http://www.opovo.com.br/app/opovo/cienciaesaude/2011/04/02/noticiacienciaesaudejornal,2120206/concessao-de-bolsas-aumenta-ate-52-em-tres-anos-no-ceara.shtml